quinta-feira, dezembro 31

Chimay Triphel

A Chimay é uma das Trapistas mais difundidas, Seu nome vem da região onde ficava a Abadia de Scouurmont, na Bélgica (e fica ainda, não deve ter saido do lugar) e seu tipo de cerveja vem da classificação que os monges cervejeiros utilizavam para denominar as cervejas que eles faziam e bebiam: a Enkel (básica, mais fraca para o dia-dia); a Dubbel (cerveja média feita originalmente para festas religiosas); a Tripel (mais forte) e ainda a Quadrupel (termo mais recente utilizado para cervejas belgas de maior teor alcoólico).

Hoje em dia esta classificação é usada para se referir na quantidade de malte empregada, a Tripel contem três vezes mais malte e assim por diante. O nome Tripel as vezes também é usado para se referir a cervejas com três maltes diferentes, entre eles a cevada.







Ladainhas a parte, vamos ao que importa...Chimay Triphel

Estilo: Belgian Tripel
Graduação: 8%
Fábrica: Abadia de Scouurmont

Cerveja de aroma cítrico e alcoólico, boa formação de espuma, duradoura e consistente. exalou um cheiro muito agradável de cereais e frutado, com notas de cravo. Liquido de coloração cobre e carbonação apenas inicialmente de textura um pouco licorosa. No paladar esta cerveja se mostrou levemente doce e amarga com notas cítricas(laranja) e picante e com um final alcoólico e cítrico.

Veredicto: Bah! Me fez repensar os Monges.

www.chimay.com/

Victory ALE

Esta cerveja foi criada pela Duvel, devil ou demônio em belga, seu nome é derivado do apelido que esta cerveja recebeu de diabólica por ser uma Ale forte e de alto teor alcoólico (8,5%). Seu nome original era Victory ALE, que comemorava o fim da primeira guerra*.

DUVEL

Estilo: Belgan Golden Strong Ale
Graduação: 8,5%
Fábrica: Moortgat

ALE de cheiro de malte e fermento, cheiro que some muito rápido por sinal, coloração dourada límpida com liquido vivido e borbulhante. A espuma dessa Ale teve de ser praticamente comida, muito duradoura e com consistência de um creme, formação de Belgian Lace a medida que o copo se esvazia. Na boca ela se mostrou bastante alcoólica e refrescante, com o gosto de malte um pouco mais de fundo e retrogosto amargo.

Veredicto: A Duvel é a Belgan Golden Strong Ale original uma cerveja forte e com aparência enganosa e muito sedutora, eu tenho uma certa queda por ALEs de todos os tipos mas essa é fenomenal.

www.duvel.be

sábado, dezembro 26

Boehmia Confraria

Buenas, vamos a essa cerveja de um estilo um tanto quanto irregular, onde estão as cervejas belga-francesas concideradas mais criativas e de estilo "único".

A idéia dessa cerveja foi resgatar uma receita de abadia tipica da idade média combinando malte de cevada e malte de aveia.

Estilo: Belgian Specialty Ale*
Graduação: 6,2%
Fabricante: American Beverage Corporation

Cerveja com forte aroma de malte e fermento, lembra muito uma massa de pão doce. Cor dourada, de carbonação leve e com formação de pouca mas duradoura espuma, essa espuma permanesceu no copo mesmo depois da cerveja acabar. No paladar ela apresentou uma combinção de costo e textura pegajosa, muito adocicada e com notas de especiarias bem ao fundo. De final doce.

Veredicto: Bah, me vê uma polar. Doce demais, chegou a cobrir os outros sabores.

terça-feira, dezembro 22

Férias e Cerveja

OK... ano novo, bebidas novas.

Alguns dias de férias vão cair muito bem e comprei mantimentos para uns dias.

terça-feira, dezembro 15

Kukri

Hoje eu me peguei pensando em facas no ônibus e tive o impulso de comprar um par de facas Kukri, me parece uma boa idéia ainda. Acabei pesquisando e descobrindo uma cultura toda por traz dessa arma/ferramenta. mas tanto faz...

Talvez o final do Dexter tenha me deixado um pouco emotivo em relação a facas, mas a verdade é que eu já tinha Upado a trilha sonora que o Daniel Licht fez para o seriado e tenho ouvido ela bastante, é uma boa trilha sonora para fazer qualquer coisa, principalmente quando só tu escuta a trilha como ela aparece em um seriado.


Link:

domingo, dezembro 13

Entrevista da Veja.com e UOL















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domingo, 13 de dezembro de 2009 | 6:25

Leiam esta entrevista pulicada no UOL.

Por Carlos Madeiro:
Com 40 anos de experiência em estudos do clima no planeta, o meteorologista da Universidade Federal de Alagoas Luiz Carlos Molion apresenta ao mundo o discurso inverso ao apresentado pela maioria dos climatologistas. Representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Molion assegura que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Ele também diz que há manipulação dos dados da temperatura terrestre e garante: a Terra vai esfriar nos próximos 22 anos

Em entrevista ao UOL, Molion foi irônico ao ser questionado sobre uma possível ida a Copenhague: “perder meu tempo?” Segundo ele, somente o Brasil, dentre os países emergentes, dá importância à conferência da ONU. O metereologista defende que a discussão deixou de ser científica para se tornar política e econômica, e que as potências mundiais estariam preocupadas em frear a evolução dos países em desenvolvimento.

UOL: Enquanto todos os países discutem formas de reduzir a emissão de gases na atmosfera para conter o aquecimento global, o senhor afirma que a Terra está esfriando. Por quê?
Luiz Carlos Molion: Essas variações não são cíclicas, mas são repetitivas. O certo é que quem comanda o clima global não é o CO2. Pelo contrário! Ele é uma resposta. Isso já foi mostrado por vários experimentos. Se não é o CO2, o que controla o clima? O sol, que é a fonte principal de energia para todo sistema climático. E há um período de 90 anos, aproximadamente, em que ele passa de atividade máxima para mínima. Registros de atividade solar, da época de Galileu, mostram que, por exemplo, o sol esteve em baixa atividade em 1820, no final do século 19 e no inicio do século 20. Agora o sol deve repetir esse pico, passando os próximos 22, 24 anos, com baixa atividade.

UOL: Isso vai diminuir a temperatura da Terra?
Molion: Vai diminuir a radiação que chega e isso vai contribuir para diminuir a temperatura global. Mas tem outro fator interno que vai reduzir o clima global: os oceanos e a grande quantidade de calor armazenada neles. Hoje em dia, existem boias que têm a capacidade de mergulhar até 2.000 metros de profundidade e se deslocar com as correntes. Elas vão registrando temperatura, salinidade, e fazem uma amostragem. Essas boias indicam que os oceanos estão perdendo calor. Como eles constituem 71% da superfície terrestre, claro que têm um papel importante no clima da Terra. O [oceano] Pacífico representa 35% da superfície, e ele tem dado mostras de que está se resfriando desde 1999, 2000. Da última vez que ele ficou frio na região tropical foi entre 1947 e 1976. Portanto, permaneceu 30 anos resfriado.

UOL: Esse resfriamento vai se repetir, então, nos próximos anos?
Molion: Naquela época houve redução de temperatura, e houve a coincidência da segunda Guerra Mundial, quando a globalização começou pra valer. Para produzir, os países tinham que consumir mais petróleo e carvão, e as emissões de carbono se intensificaram. Mas durante 30 anos houve resfriamento e se falava até em uma nova era glacial. Depois, por coincidência, na metade de 1976 o oceano ficou quente e houve um aquecimento da temperatura global. Surgiram então umas pessoas - algumas das que falavam da nova era glacial - que disseram que estava ocorrendo um aquecimento e que o homem era responsável por isso.

UOL: O senhor diz que o Pacífico esfriou, mas as temperaturas médias Terra estão maiores, segundo a maioria dos estudos apresentados.
Molion: Depende de como se mede.

UOL: Mede-se errado hoje?
Molion: Não é um problema de medir, em si, mas as estações estão sendo utilizadas, infelizmente, com um viés de que há aquecimento.

UOL: O senhor está afirmando que há direcionamento?
Molion: Há. Há umas seis semanas, hackers entraram nos computadores da East Anglia, na Inglaterra, que é um braço direto do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática], e eles baixaram mais de mil e-mails. Alguns deles são comprometedores. Manipularam uma série para que, ao invés de mostrar um resfriamento, mostrassem um aquecimento.

UOL: Então o senhor garante existir uma manipulação?
Molion: Se você não quiser usar um termo tão forte, digamos que eles são ajustados para mostrar um aquecimento, que não é verdadeiro.

UOL: Se há tantos dados técnicos, por que essa discussão de aquecimento global? Os governos têm conhecimento disso ou eles também são enganados?
Molion: Essa é a grande dúvida. Na verdade, o aquecimento não é mais um assunto científico, embora alguns cientistas se engajem nisso. Ele passou a ser uma plataforma política e econômica. Da maneira como vejo, reduzir as emissões é reduzir a geração da energia elétrica, que é a base do desenvolvimento em qualquer lugar do mundo. Como existem países que têm a sua matriz calcada nos combustíveis fósseis, não há como diminuir a geração de energia elétrica sem reduzir a produção.

UOL: Isso traria um reflexo maior aos países ricos ou pobres?
Molion: O efeito maior seria aos países em desenvolvimento, certamente. Os desenvolvidos já têm uma estabilidade e podem reduzir marginalmente, por exemplo, melhorando o consumo dos aparelhos elétricos. Mas o aumento populacional vai exigir maior consumo. Se minha visão estiver correta, os paises fora dos trópicos vão sofrer um resfriamento global. E vão ter que consumir mais energia para não morrer de frio. E isso atinge todos os países desenvolvidos.

UOL: O senhor, então, contesta qualquer influência do homem na mudança de temperatura da Terra?
Molion: Os fluxos naturais dos oceanos, polos, vulcões e vegetação somam 200 bilhões de emissões por ano. A incerteza que temos desse número é de 40 bilhões para cima ou para baixo. O homem coloca apenas 6 bilhões, portanto a emissões humanas representam 3%. Se nessa conferência conseguirem reduzir a emissão pela metade, o que são 3 bilhões de toneladas em meio a 200 bilhões?Não vai mudar absolutamente nada no clima.

UOL: O senhor defende, então, que o Brasil não deveria assinar esse novo protocolo?
Molion: Dos quatro do bloco do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o único que aceita as coisas, que “abana o rabo” para essas questões. A Rússia não está nem aí, a China vai assinar por aparência. No Brasil, a maior parte das nossas emissões vem da queimadas, que significa a destruição das florestas. Tomara que nessa conferência saia alguma coisa boa para reduzir a destruição das florestas.

UOL: Mas a redução de emissões não traria nenhum benefício à humanidade?
Molion: A mídia coloca o CO2 como vilão, como um poluente, e não é. Ele é o gás da vida. Está provado que quando você dobra o CO2, a produção das plantas aumenta. Eu concordo que combustíveis fósseis sejam poluentes. Mas não por conta do CO2, e sim por causa dos outros constituintes, como o enxofre, por exemplo. Quando liberado, ele se combina com a umidade do ar e se transforma em gotícula de ácido sulfúrico e as pessoas inalam isso. Aí vêm os problemas pulmonares.

UOL: Se não há mecanismos capazes de medir a temperatura média da Terra, como o senhor prova que a temperatura está baixando?
Molion: A gente vê o resfriamento com invernos mais frios, geadas mais fortes, tardias e antecipadas. Veja o que aconteceu este ano no Canadá. Eles plantaram em abril, como sempre, e em 10 de junho houve uma geada severa que matou tudo e eles tiveram que replantar. Mas era fim da primavera, inicio de verão, e deveria ser quente. O Brasil sofre a mesma coisa. Em 1947, última vez que passamos por uma situação dessas, a frequência de geadas foi tão grande que acabou com a plantação de café no Paraná.

UOL: E quanto ao derretimento das geleiras?
Molion: Essa afirmação é fantasiosa. Na realidade, o que derrete é o gelo flutuante. E ele não aumenta o nível do mar.

UOL: Mas o mar não está avançando?
Molion: Não está. Há uma foto feita por desbravadores da Austrália em 1841 de uma marca onde estava o nível do mar, e hoje ela está no mesmo nível. Existem os lugares onde o mar avança e outros onde ele retrocede, mas não tem relação com a temperatura global.

UOL: O senhor viu algum avanço com o Protocolo de Kyoto?
Molion: Nenhum. Entre 2002 e 2008, se propunham a reduzir em 5,2% as emissões e até agora as emissões continuam aumentando. Na Europa não houve redução nenhuma. Virou discursos de políticos que querem ser amigos do ambiente e ao mesmo tempo fazer crer que países subdesenvolvidos ou emergentes vão contribuir com um aquecimento. Considero como uma atitude neocolonialista.

UOL: O que a convenção de Copenhague poderia discutir de útil para o meio ambiente?
Molion: Certamente não seriam as emissões. Carbono não controla o clima. O que poderia ser discutido seria: melhorar as condições de prever os eventos, como grandes tempestades, furacões, secas; e buscar produzir adaptações do ser humano a isso, como produções de plantas que se adaptassem ao sertão nordestino, como menor necessidade de água. E com isso, reduzir as desigualdades sociais do mundo.

UOL: O senhor se sente uma voz solitária nesse discurso contra o aquecimento global?
Molion: Aqui no Brasil há algumas, e é crescente o número de pessoas contra o aquecimento global. O que posso dizer é que sou pioneiro. Um problema é que quem não é a favor do aquecimento global sofre retaliações, têm seus projetos reprovados e seus artigos não são aceitos para publicação. E eles [governos] estão prejudicando a Nação, a sociedade, e não a minha pessoa.

Fonte

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