quinta-feira, setembro 30

Jogos no Velho Estilo: Dwarf Fortress

Bem faz tempo que a maioria dos jogos apenas se repetem. Bons jogos não surgem. Cada vez mais o "legal" dos jogos fica por conta do trabalho gráfico que as placas aceleradoras de vídeo podem fazer. Jogos que são baseados nos anteriores e cada vez mais complexos, pesados (só em processamento) e menos interessantes.

Quando simplesmente se pode colocar qualquer coisa dentro de um jogo, porque excluir alguma coisa. não é verdade? Não, um bom jogo deve ser mais do que o trabalho de uma equipe infinita.

Eis que surge este pequeno jogo: Dwarf Fortress, um jogo independente, gratuito, pequeno e viciante e com a tosquice necessária digna de Caltle of the Wings e In the Dungeon... só que além... com gráficos desenhados (muitas vezes o caractere só simboliza algo, como casa -> H) com caracteres ASSII em 16 cores (incluindo o preto) e 8 cores de fundo (incluindo o preto).

Mas com todas estas limitações do jogo uma coisa é certa, suas idéia me conquistaram:

1- O jogo pode ser jogado no modo herói (matando monstro) ou castelo (controlando um povoado ou uma colônia);

2- Ele vem com um gerador de mundo, onde tudo é criado aleatóriamente segundo algumas proporções que o jogador escolhe como tamanho da história (ou linha de tempo do mundo), tamanho do mundo (ele pode ser realmente grande), quantidade de bestas, quantidade de cidades, frequência dos combates, ele mostra os processos de criação em tempo real, detalhe: todos lugares são nomeados (inclusive o mundo), com nomes de fantasia relacionados, o jogo tem vários níveis que podem ser explorados, cavados e pilhados. O mundo já nasce com todas cidades (Anãs, Elficas e Humanas) e seus NPCs (e Quests aleatórias), um personagem começa em uma cidade do seu povo;

3- Este mapa é salvo, tem história e eventos (tudo com nome). se em determinado momento resolver aposentar um personagem ele acaba como personagem do jogo e pode ser achado em um próximo jogo naquele mapa/cenário;

4- Ele tem por trás de seus gráficos simples inclusão de efeitos como a distribuição de minerais como deveriam estar distribuídos (afinal mineirar pode ser uma das atividades necessárias);

5- Ele tem funções para variações de tempo como verão-inverno, frentes frias, e nevascas;

6- São ANÕES, não elfos ou bichinhos mágicos (na verdade é possível jogar de elfo);

7- Freeware.

{ especificaçoes do jogo }

O único problema é se acostumar com os comandos e se entender no meio dos caracteres (ainda não consegui jogar direito).

Fiquei bem interessado nele depois de ver esta HQ (de um designer chamado Tim Denee) baseada nesse jogo: Oilfurnace, realmente muito divertida, onde os acontecimentos e história de uma "sessão" de jogo são narrados e ilustrados.

sábado, setembro 25

Influence Map

Isto é apenas um même, e um même de desenhistas e artistas ainda por cima. Muitos desenhistas conhecidos (outros só amigos) fizeram e resolvi fazer também... demorou pintar um tempo sossegado e quieto em casa.


(clique na imagem para ampliar)

Vou falar um pouco sobre esses caras também:

I. Ben Templesmith: O Messias do Tentáculo
Curto muito a temática, técnica, finalização digital e principalmente o humor sombrio que emana do trabalho dele.

II. Os Irmãos Moon e Bá são na minha opinião os quadrinistas nacionais mais fódas. Difícil de separa-los e isso os torna ainda mais fortes e seu trabalho melhor. Trabalham com temas bem próximos da vida cotidiana mas completamente universais fora o seu amor latante pelos quadrinhos que incentiva até o mais acomodado dos quadrinistas.

III. Eduardo Medeiros é um quadro. Traço muito bom, bom humor e sobretudo curte um bom Rock`n`Roll e conhece sobre bandas, esse lado transparece. Além de desenhar boas pessoas com barba, bons piratas e ser bom dançarino.

IV. Granpá e seu super destruidor traço cheio de personalidade curvas e textura, dispensa qualquer comentário, detonou desde que começou a publicar é um fenômeno do quadrinhos nacionais. Semi-retrô e brutal.

V. Brain Lee O'Melley está detonando agora, mas alguns anos atráz este sujeito me fez ler muitas e muitas páginas em Inglês (não tinha lido nada muito grande em inglês ainda). Cláro que eu não imaginava que iria até ser traduzido e publicado por aqui (o filme de Scott Pilgrim foi divisor de águas quanto a isso). Mas isso tudo valeu muito a pena, ele é um desenhista extremamente icônico e de traço simples e sólido, tem toda uma referência a de jogos de 32bits como nintendo (isto é da minha época!) e mudar rapidamente do mundano para o épico.

VI. Brendon Small é o cara! acho que já falei sobre ele aqui, mas o cara é um faz-tudo-multi-habilidoso-do-caralho que além de fazer bem (tanto como desenhista-animador-dublador-criador-roteirista-guitarrista) seu trabalho ele prova que qualquer coisa pode ser mais METAL, e tudo pode ser tornado mais metal, tudo deve ser tornado mais metal.

VII. Bem... quanto ao Frank Frazetta é complicado, ele é referência para qualquer jogador de RPG ou MAGIC, as ilustrações dele inspiraram muita gente ao ponto de eu ter pintado um quadro muito parecido com um que ele pintou (só que terrível), a mesma mulher no pântano com as mesmas cores sem ter realmente conhecido sua obra. Mas revendo o trabalho dele eu só vejo inspiração na forma mais pura: mulheres fodônas, bárbaros, bichos gigantes e toras, e brutalidade medieval.

VIII. Se o Brandon Small e Frank Frazetta mostram um lado metal das minhas influências, este cara liga um holofote sobre isso. Até recentemente eu nem fazia idéia que o Daniel Seavage existia, mas sempre perdi muito tempo olhando as capas de CD de Death Metal que esse cara fez como o Arise do Sepultura, Transed the Rubicom do Benediction e outras, a maioria muito hipnótica, sombria e cheia de detalhes.

IX. Só uma Palavra para explicar Yoshiriro Togashi: Yu-Yu-Hakusho: Espíritos de outro mundo, onde todos são monstros brutais, tentando interagir/dominar/destruir/comer o nosso mundo e nosso herói os trata de igual para igual, ao ponto de ir para o outro mundo se divertir em lutas. Foi uma das melhores coisa que vi durante minha infância (junto com Liga de Mutantes, Esquadrão Marte e Swat Cats é claro). Tudo muito legal, muito parecido com os video-games de luta porem com monstros e uma boa dose de cultura alienígena (na época japonesa era alienígena para mim).

X. John Dyer Baizley, além de Guitarrista do Barones e outras tantas bandas influentes de Stoner, é uma prova viva que talento existe e pode ser provado. Sua arte é impecável, sombria, sensível, pesada e retrô.

XI. Arik Roper é outro Ilustrador de capas de Banda de Stoner, na verdade não sabia da sua existencia até pouco tempo, se diferencia por ter uma técnica de pintura exelente e ser um artista totalmente transparente, as vezes olho suas ilustrações para me deprimir um pouco, trabalho foda para caralho.

XII. Poul Robertson: Um louco-animador-diretor de arte-maníaco. Este cara é fora de sério, animações e ilustrações muito doentias com referências de video-game e anime, ele realmente sabe contar uma história de um modo que pareça um jogo. Já falei sobre ele aqui.

XIII. Laerte, artista nacional de produção muuuito vasta, ele entope minhas feeds com muita coisa, e entre elas muitas tiras geniais. Eu sei que existem outros monstros (dinossauros para ser mais exato) dos quadrinhos brasileiros, principalmente da época em que trabalhar em quadrinhos era escrever para uma tirinha no jornal... mas este é meu dinossauro preferido.

É claro que existem outros artistas que me influenciam, mas em doses bem menores ou mais por influencia indireta que por conhecer bem o seu trabalho (pelo menos não tão bem) como Will Eisner, Becky, Vasilis Lobos, Brian Wood, Robert Kirkman, Jorge F. Muñoz entre vários outros.


Imagem original do meme -> Influence Map.jpg

quarta-feira, setembro 22

Rascunho x06

Depois de algum tempo "sem tempo", escaneei este desenho de um caderno que comprei para desenhar faz algum tempo mas não fiz mais que um desenho até agora...

Nota: acho que estava com fome quando desenhei :)

segunda-feira, setembro 13

25 Anos de Sper Mario


Mesmo depois de muito tempo e várias gerações de video-games, Super Mario Bross é uma referência. Praticamente todas as novas gerações de jogadores tem algum contato com o jogo deste encanador. Eu joguei bastante e só para variar foi um dos meus jogos favoritos e continua sendo, um dos poucos que penso em jogar mais de uma vez. E ele é influencia em jogos, quadrinhos filmes e todo e qualquer tipo de mídia.

Super Mario é FODA !

Para comemorar, escolhi 5 vídeos interessantes (leia-se LEGAIS): Mario: GAME OVER, uma comedia que se passa depois do jogo; Super Mario Death , uma animação de pixel que os inimigos do jogo planejam um jeito de matar Mario; Super Mario dies!!! animação de 8bits com mortes criativas; Mario Castle Death Theme, uma banda de death metal tocando o a musica classica da segunda faze 1-2; Vadrum Meets Super Mario Bros 3 (Drum Video), um baterista muito bom tocando trechos de Super Mario Bross 3.


Mario: GAME OVER


Super Mario Death


Super Mario dies!!!


Mario Castle Death Theme


Vadrum Meets Super Mario Bros 3

quinta-feira, setembro 2

Hora da Aventura

Este desenho é sobre as aventuras de Finn, um humano de 12 anos devotado a destruir as forças do mal que é perito em combate, e Jake um buldog metamorfo de 28 anos de idade.

É foda, muitas vezes psicodélico e muito stoner. Lembra muito umas boas aventuras de D&D.

Episódio Piloto:



Mais alguns:







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